O Atlético-MG entra para a temporada 2025 ‘abatido’ após perder os títulos da Libertadores e Copa do Brasil. Porém, não há tempo a perder, o objetivo do Galo continua sendo competir contra equipes como Botafogo, Flamengo e Palmeiras.
O primeiro grande desafio é bater o rival Cruzeiro e faturar o sexto título estadual seguido. Só que isso não é o suficiente, o que falta para o Galo viver uma temporada gloriosa?
Arena MRV
Em 2024, a Arena MRV causou muitos problemas para o Atlético Mineiro. Para o clube alcançar um patamar vitorioso novamente, isso não pode acontecer. O projeto do estádio, a princípio, não foi bem executado. No entanto, é possível corrigir os erros para a próxima temporada.
O principal foco é ajustar o gramado. A instituição tomou consciência disso e, em 2025, a Arena MRV passará a ter grama sintética. Cerca de R$12 milhões serão gastos pelo clube, que estipula o término do processo de transição em março, quando o Brasileirão terá seu início.
Outro problema grave é a segurança e organização. A final da Copa do Brasil 2024 foi um “show de horrores”. Houve confusão na hora da entrada e na saída. Um grupo de torcedores do Atlético invadiu o gramado e tentou agredir os jogadores do Flamengo. Os atletas correram para o vestiário. Esses episódios mostram que os protocolos de segurança da Casa do Galo são falhos.
Sobre acústica: para um clube como o Atlético, conhecido por ter uma torcida vibrante, ter um estádio que apresenta problemas sonoros é uma realidade difícil de engolir. Em 2025, a diretoria atleticana precisa encarar isso com urgência e implantar sistemas infalíveis.
Parece óbvio, mas não custa falar. Se o objetivo do Galo é ser campeão, ter um estádio em boas condições é o mínimo.
Foto: Pedro Vilela
Sistema defensivo
Quando o goleiro de um time é muito bem falado e a defesa pouco lembrada, pode ter certeza que há algo de errado. Esse foi o Atlético-MG em 2024. Diversas vezes, Éverson salvou o Galo, impedindo goleadas.
Desempenho da defesa do Atlético em números: Em 38 rodadas no Brasileirão, foram 54 gols sofridos, o que registra média de 1,45 por jogo. Com Gabriel Milito no comando, o Galo teve seu pior rendimento defensivo na competição em 13 anos.
A última vez que a zaga fez uma campanha tão ruim no Brasileirão foi em 2011, quando o Atlético lutou para não cair.
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Atualmente, apenas Guilherme Arana é tratado como prioridade na defesa. Lyanco, Bruno Fuchs, Igor Rabello e Mariano são incógnitas. A diretoria atleticana precisa reforçar o setor defensivo para pensar em títulos.