Nesta semana, a Petrobras anunciou ao mercado uma chance oportuna no nicho de telecomunicações, já que a estatal tem intenções de comercializar sua rede de fibra óptica terrestre, que está espalhada por todas as regiões do Brasil através dos gasodutos da empresa. Com isso, a rede possui cerca de 8 mil km de extensão.
Segundo o documento divulgado, a rede de fibra óptica terrestre da estatal será comercializada em quatro blocos, sendo eles: Norte, Sul, Sudeste e Nordeste, e a negociação será assessorada pela financeira Ernst & Young. Os interessados em adquirir o empreendimento terão até o dia 21 de outubro de 2022 para assinar um contrato.
Para uma empresa se habilitar como compradora, ela precisa ter ao menos uma receita bruta maior que R$ 100 milhões ou ativos sob sua administração que estejam avaliados em cerca de meio bilhão. Ademais, outros critérios de governança também são considerados pela Petrobras.
Mesmo se desfazendo se rede de fibra óptica, a companhia não irá abrir mão totalmente de sua atuação na conectividade. Isso porque a decisão de vender sua rede se dá porque a estatal pretende aproveitar a chegada do 5G no Brasil e desenvolver todo seu sistema de conexão em alto mar a partir da tecnologia.
Além disso, nos últimos anos tem sido cada vez mais comum a Petrobras vender alguns ativos que não fazem parte da sua atividade principal, a exploração de petróleo. Desde 2015, a estatal já comercializou R$ 243,7 bilhões em bens ao longo de 68 transações, focando seus esforços principalmente na exploração do pré-sal e petróleo.
5G
Experimentar velocidades de internet impressionantes e uma conexão extremamente estável estão entre as grandes vantagens proporcionadas pelo 5G. A novidade, que até o final de novembro já deve estar funcionando em todas as capitais tupiniquins, desembarcou no Brasil com a promessa de revolucionar a forma como a população interage com os inúmeros aparelhos eletrônicos que permeiam nosso cotidiano.
Ao que tudo indica, a grande celeridade tanto no envio quanto na coleta de dados possibilitará uma utilização mais fluida de aplicativos e serviços no ambiente digital, aumentando ainda a efetividade de produtos de realidade aumentada, realidade virtual, vídeos em 3D e uma das mais importantes, as diversas aplicações da Internet das Coisas (IoT), que promete avanços na educação, industrialização, agricultura, entre outras áreas.
Dessa forma, com o 5G os internautas devem experimentar velocidades que são 20 vezes superiores que a da geração anterior, o 4G. Toda essa velocidade permitirá que o brasileiro possa realizar download e upload de arquivos em poucos instantes, assistir vídeos em resoluções melhores e navegar em diferentes plataformas com maior facilidade, a exemplo das novas casas de apostas, nas quais, além de palpitar, poderão acompanhar em tempo real os lances das partidas em que fizeram uma fezinha, tendo acesso ao amplo catálogo de competições, assim como a uma lista de bônus e promoções especialmente organizada pelo apostasesportivas24.com, que disponibiliza ao jogador diversas informações relacionadas as principais operadoras do país.
Gilberto Lacerda Santos, Mestre em Tecnologias da Educação com ênfase em Inteligência Artificial e professor da Universidade de Brasília (UnB), aponta que o 5G deve ajudar a ampliar as inovações tecnológicas relacionadas às indústrias de eletrodomésticos e eletroeletrônicos. “O 5G vai ampliar as possibilidades da chamada Internet das Coisas com conexão integrada em lâmpadas, geladeiras, TVs, entre outros equipamentos. O novo sinal vai afetar diretamente a maneira de consumo”, relata o especialista. Apesar dos benefícios, o especialista alerta que para aproveitar a tecnologia, a população terá que se adequar a novidade, contando com aparelhos que sejam compatíveis com o 5G. Segundo Roberto, essa mudança é inevitável e em algum ponto nos próximos anos, as pessoas terão, por exemplo, que trocar de smartphone para então ter acesso a serviços e aplicativos disponibilizados somente na rede de quinta geração.