Brasil é o 10º país do mundo em adoção de criptomoedas, aponta Chainalysis

Brasil é o 10º país do mundo em adoção de criptomoedas, aponta Chainalysis

País lidera ranking na América Latina e se destaca em interações com serviços centralizados e descentralizados, segundo relatório da empresa

Um novo relatório da Chainalysis, publicado no início de setembro, destaca que o Brasil é o 10º país no mundo em termos de adoção de criptomoedas, evidenciando seu papel de liderança na América Latina. O estudo revela um aumento significativo na participação brasileira no mercado global de criptomoedas, refletindo uma tendência crescente de aceitação e uso desses ativos digitais.

O ranking global, que analisou 151 países, mostra que o Brasil está posicionado logo atrás de líderes como Índia, Nigéria, Indonésia, Estados Unidos, Vietnã, Ucrânia, Rússia, Filipinas e Paquistão. No contexto latino-americano, o Brasil se destaca como o principal país em termos de adoção, superando Venezuela, México e Argentina. Esse posicionamento ressalta a crescente influência do país no cenário regional e global.

Liderança na América Latina

O relatório da Chainalysis aponta a forte presença do Brasil no mercado de criptomoedas, avaliando o envolvimento do país com serviços centralizados e descentralizados. O estudo utilizou quatro subíndices para classificar os países: valor de criptomoeda on-chain recebido por serviços centralizados, valor de criptomoeda de varejo on-chain recebido por serviços centralizados, valor de criptomoeda on-chain recebido pelos protocolos DeFi e valor de criptomoeda de varejo on-chain recebido pelos protocolos DeFi.

No índice geral, o Brasil conquistou o 10º lugar, com destaque adicional no valor de criptomoeda on-chain recebido por serviços centralizados, onde ocupou a 8ª posição. Nos subíndices relacionados aos serviços de varejo centralizados e aos protocolos DeFi, o país alcançou a 10ª posição, enquanto no subíndice do valor de criptomoeda de varejo on-chain recebido pelos protocolos DeFi, ficou em 14º lugar.

Panorama de crescimento

O estudo também evidencia que a Ásia Central, o Sul da Ásia e a Oceania são as regiões dominantes em termos de adoção de criptomoedas em 2024, com sete dos 20 principais países localizados nessas áreas. No entanto, o crescimento no Brasil demonstra que a América Latina possui um mercado promissor, com uma ampla gama de atividades tanto em plataformas centralizadas quanto descentralizadas.

O relatório também reflete uma mudança no mercado, com a exclusão do volume de transações em exchanges peer-to-peer (P2P) devido à redução da atividade nessas plataformas. Essa adaptação do estudo destaca a crescente predominância das operações em plataformas maiores e mais sofisticadas.

Oportunidades no mercado brasileiro

O avanço no ranking global demonstra que o país está se posicionando de forma estratégica para aproveitar as oportunidades do mercado de criptomoedas. A liderança do Brasil na América Latina e seu posicionamento no top 10 mundial revelam um cenário promissor para o futuro dos criptoativos no país, basta acompanhar como o gráfico do Bitcoin e outras criptomoedas performam no país. Com um mercado cada vez mais dinâmico e regulamentações emergentes, o Brasil segue consolidando seu espaço como um dos principais players globais na adoção de criptomoedas.